sexta-feira, 22 de maio de 2009

Em entrevista ao Trevim, Pedro Pinto fala sobre “O Último Bande irante” e o jornalismo - “Nunca pensei ser pivô de televisão”


Jorge M. Alexandre
Pedro Pinto é coordenador e apresentador do Jornal Nacional da TVI desde 2000 e jornalista desde 1997. Recentemente, estreou-se como escritor e esteve na Lousã, no dia 10, na Feira do Papel e do Livro, para promover o seu romance histórico, “O Último Bandeirante”. Em entrevista ao Trevim, o jornalista, professor e escritor falou da obra, que tem como protagonista António Raposo Tavares, um português, esquecido pela história, que viajou pela Amazónia há mais de 400 anos. O mundo do jornalismo e da informação também não ficaram à margem da conversa com Pedro Pinto

Trevim (T): O Pedro Pinto é mais conhecido como pivô do Jornal da Noite da TVI. Quais as motivações que o levaram a escrever um romance histórico?

Pedro Pinto (PP): Foi um desafio feito pela Esfera dos Livros e eu achei que era a altura ideal, para poder contar a história de um português de Beja, António Raposo Tavares.

T: O que retrata a história de “O Último Bandeirante”?

PP: O livro fala sobre um dos grandes homens dos descobrimentos portugueses, que fez uma viagem notável, há cerca de 400 anos, mas que, por diversas circunstâncias da história, foi completamente esquecido. Os americanos têm uma grande paixão pelo David Crockett, mas esta viagem que o António Raposo Tavares, português de Beja, fez pelo interior do Brasil põe o David Crockett a um canto. E, sobretudo, foi um homem fundamental para que o império português tivesse a dimensão que chegou a ter, para que o Brasil tivesse, seguramente, mais de dois terços do território a que tinha direito pelo Tratado de Tordesilhas.

(Continua na edição impressa 1149)

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